A calibração de equipamentos e de sistemas são responsáveis por realizar medições de características da qualidade, em materiais, produtos e em instalações industriais. Essas possuem condições para atender tanto por normas nacionais quanto internacionais. Todas elas requerem a implementação de um sistema para a execução e o controle da calibração periódica dos instrumentos e dos dispositivos de medição, a fim de assegurar a manutenção da confiabilidade metrológica dos equipamentos. Os Ensaios Não Destrutivos não fogem a esta regra. Um exemplo das Normas ISO existentes para regular as atividades de END é a tradicional ASTM E-1212 (Standard Practice fo Establishment and Maintenance of Quality Control Sistems for Nondestructive Testing Agencies), as 17025 (General requirements for the competence of testing and calibration laboratories), 17020 (General criteria for the operation of various types of bodies performing inspection) e a própria ISO 9001:2000 (Quality management systems -- Requirements), com seu adendo ISO 10012:2003 (Measurement management systems -- Requirements for measurement processes and measuring equipment) recentemente revisado e atualizado.
Porque, então, relembrar o assunto?
Porque, então, relembrar o assunto?
Surpreendentemente, a metrologia e as atividades de calibração de equipamentos na área de END em nosso país, ainda não podem ser consideradas como uma atividade institucionalizada. Condição paradoxal, uma vez que a área de ensaios foi pioneira e de vanguarda no Brasil.
Quais seriam, portanto, os fatores que contribuíram para esta situação de perda de pioneirismo e de até um certo afastamento dos requisitos mais modernos dos sistemas para gestão da qualidade? Custos gerados pelas atividades de calibração? Redução drástica dos preços dos serviços de ensaios frente a uma concorrência de aspectos, até mesmo anacrônicos, com corte de despesas? Falta de visão técnica sobre a necessidade de calibração por parte dos executores e dos contratantes? Ausência de uma normalização específica e orientativa?
Seguramente, todos os fatores acima contribuem para o fato. Associe-se a estes a grande confusão que o termo "calibração" ainda experimenta no mercado de END, uma vez que, ainda é utilizado erroneamente para designar ajuste operacional "set-up" da instrumentação antes de seu uso em serviço.
Existe também, no mercado de END, um razoável desconhecimento dos benefícios da calibração, que são: o aumento da vida útil dos equipamentos, a redução de refugos ou "recalls" pelo cliente e das possíveis ocorrência de processos legais por perdas ou danos diversos, além da natural melhora da confiabilidade do processo.
Quais seriam, portanto, os fatores que contribuíram para esta situação de perda de pioneirismo e de até um certo afastamento dos requisitos mais modernos dos sistemas para gestão da qualidade? Custos gerados pelas atividades de calibração? Redução drástica dos preços dos serviços de ensaios frente a uma concorrência de aspectos, até mesmo anacrônicos, com corte de despesas? Falta de visão técnica sobre a necessidade de calibração por parte dos executores e dos contratantes? Ausência de uma normalização específica e orientativa?
Seguramente, todos os fatores acima contribuem para o fato. Associe-se a estes a grande confusão que o termo "calibração" ainda experimenta no mercado de END, uma vez que, ainda é utilizado erroneamente para designar ajuste operacional "set-up" da instrumentação antes de seu uso em serviço.
Existe também, no mercado de END, um razoável desconhecimento dos benefícios da calibração, que são: o aumento da vida útil dos equipamentos, a redução de refugos ou "recalls" pelo cliente e das possíveis ocorrência de processos legais por perdas ou danos diversos, além da natural melhora da confiabilidade do processo.
Exatamente o que eu procurava sobre calibraçao de instrumentos!
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